terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Derrota com a Lusófona

Independentemente de tudo o que possa ser dito, quero focar o seguinte:
- Não temos perdido jogos; temos entregue de bandeja jogos ganhos.

O mais triste é que esses ditos jogos ganhos, tinham sido até aí muito bem jogados, com seriedade e inteligência. É na altura de os gerir, quando se exige que se mantenha o nivel futebolístico, atacando e fazendo as transições por intermédios das laterais, com a integração dos médios, da mesma maneira que até aí se fizera, que reside o problema. As fórmulas atacantes que até aí resultavam de maneira fluída, dão lugar ao pontapé para a frente, a tentativas individuais e a trocas de bola atabalhoadas no meio do terreno e no nosso meio campo. A equipa adversária perante este cenário pode subir as suas linhas, que a nossa resposta, perante o que foi dito, é lhes favorável. Descemos a equipa, paramos de trocar a bola, decidimos sofrer pelo resultado que fora garantido de forma justa e diferente. Ora, esta situação era compreensível se tivessemos a classe de uma selecção transalpina. Se sabemos defender porque não fazê-lo? Mas realisticamente, não é este o caso. E é este o 2º ponto de que vos quero falar. Temos 5 golos sofridos de bola parada, os restantes golos foram oferecidos individualmente de forma quase cómica para quem visse de fora, humilhante para nós que estamos lá dentro. A única justificação para esta constante, é a falta de concentração. A falta de seriedade. É inadmissível que um dia antes do treino se exercite as bolas paradas e o empenho tenha sido nulo!, Fico doente com isto. É inadmissível que se chegue ao treino 5, 10 minutos depois das 19h30, que se corra de forma displiscente, em pequenos grupos. É impensável que se pergunte a um treinador quando se vai jogar á bola, quando se muda de exercício, quando se pára de correr; Que se fique a queixar de uma falta não assinalada, de uma posição no campo que se desgoste, ou de uma ordem dada por mim, Nélson ou capitães. São estes pequenos factos que dão origem ás constantes faltas de atenção, desrespeito e inteligência que encontramos nos jogos. Digo-o abertamente: Mais empenho nos treinos, mais concentração, mais respeito, mas seriedade, reflectir-se-á nos jogos. É bom que mudem. Temos bom futebol, até ao momento em que temos de ser homens inteligentes e sérios. Aí, vem ao de cima o momento psicológico. Ora, se não estamos habituados a ser particularmente concentrados e exigentes com nós mesmos, vamos quebrar. Temos quebrado. Faço um apelo a todos vós: Empenhem-se nos treinos, todo o tempo do treino.
Corram mais, saltem mais, suem mais, queiram mais. Só assim modificaremos alguma coisa.
Um bom Natal.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

FDL -1- // Agronomia - 2 -

É com um enorme nó na garganta e com pesada frustração que vos escrevo.
Amo esta equipa, vocês são meus amigos do peito, sei que vos dói tanto como a mim, mas temos de ter a capacidade, sem desculpas ( mesmo que até as existam ) de dar a volta por cima. Eu acredito plenamente que está ao nosso alcance. Sei que a tendência vai mudar, e nada mais bonito seria se o fizéssemos contra o nosso maior rival.

Na próxima 6ª, contra a Lusófona, os guerreiros vão mostrar que não baixam a cabeça.

Abraço equipa